segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Foi uma vez... Dois sem um...

Eu disse adeus a ela
porque nunca esteve comigo...

Ela, o pendulo balouçando
eu, nas noites sonhando
ela, na ponte passarela de migrantes
eu, no rio margeado aos navegantes

Dois opostos sobre postos
dois a dois
não dois em um...

E eu disse adeus a ela
porque sempre estava a meu lado...

De lado
ao perto-longe...
Mas, não andava comigo.

Amar intensamente, amar sem medidas nem amarras, levantar ancoras, esquecer a bussola e navegar, navegar, navegar...

Amei intensamente
e fui o poeta deste amor sobrevivente.

Amor de encantos
de descobrimentos
desdobramentos
sonhos
sorrisos
amor do amor
do amor do poeta.

Hoje amo indiferente aos sonhos
e a poesia é o elo deste novo
modelo de amor...

O universo em expansão
e as transformações...



domingo, 2 de agosto de 2009

Âmago, de mim, sempre em mim, livre para voar...

Quando nada mais restar
das lembranças vividas
entre os olhares do amar
e as dores sentidas
lembras, ainda assim
que sementes brotarão
plantadas sim
nas profundezas do coração.

Ser natural, sem pressa, sentir o amanhecer...

No dia-a-dia
sinto a magia
que é viver o dia
simplesmente.
Sem correria
com alegria
viver o dia
naturalmente.
Vivendo o descortinar
que a luz do sol vem clarear.

Oh! Vida, és sempre, és primeira, és venturosa e verdadeira, és o soro da esperança da humanidade inteira.

É linda pela sua essência
e vivê-la é presente
é encanto misterioso
que simplesmente
se renova e se enfutura.